NeuroMarketing


Compreender o consumidor, conhecer os seus gostos, identificar as suas atitudes e as influências que o levam adquirir determinadas marcas, frequentar determinados locais, etc, sempre foi e será um desafio importante para os marketeers. Neste sentido comportamental, cognitivo e emocional, a neurociência na década de 90 começou a ser aplicada ao comportamento do consumidor, surgindo pela mão do médico Geral Zaltman uma nova técnica de marketing o NeuroMarketing. Processos mentais que implicam decisões de compra, saber como o cérebro reage a estímulos de diferentes mensagens de publicidade são colocados em experiencia científica na tentativa de decifrar o que a mente do consumidor realmente retém.




Através de tomografia são registadas imagens do cérebro, onde os neurocientistas procuram saber quais as áreas da mente que são activadas quando as pessoas são expostas a marcas ou produtos.
É utilizada ressonância magnética funcional, para detecção sinais de radiofrequência que fornecem uma visão das alterações no fluxo sanguíneo e na oxigenação em determinadas áreas cerebrais quando expostas a estímulos externos.




Está assim colocado á disposição do Marketing técnicas das ciências médicas com resultados científicos.




Entre as vantagens desta técnica, está trabalhar dados mais precisos que permitam a optimização das campanhas de marketing e atingir com mais fiabilidade o publico-alvo.






A desvantagem é que na prática não sendo “ainda” uma técnica 100% exacta porque por exemplo não prevê alterações de comportamentais e “parece” um caminho promissor há um factor que se reveste de fundamental importância que é o ético. David Lewis, outro cientista de renomeada nesta área, numa conferência na Faculdade de Ciências do Porto em Março de 2008 levantou a questão para o perigo de esta técnica ser mal utilizada e principalmente para fins que não os inicialmente previstos.


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